quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

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A todos os jovens desejamos um Feliz Ano 2012.
Lutem pelos vossos sonhos.... Tenham um papel activo na construção de um mundo melhor.
A Equipa do GASJ acredita na vossa força!
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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

IMPLANTE CONTRACEPTIVO

O que é o implante contraceptivo?

É um dispositivo pequeno, com cerca de 4 centímetros de comprimento que é aplicado por baixo da pele, na face interna do braço, sob anestesia local.
É eficaz durante 3 anos, no final dos quais pode ser removido ou substituído por outro, de acordo com a vontade da mulher.


Modo de actuação
Este implante vai libertando lentamente uma pequena quantidade de progestagénio,
que é uma hormona que é libertada na corrente sanguínea e actua de duas formas:
- impedindo a ovulação, ou seja, impede a libertação do óvulo;
- torna mais espesso o muco cervical, dificultando a entrada dos espermatozóides no útero.

A sua eficácia é de 99%.

Quando se deve colocar o implante?
- O implante deve ser colocado até ao 5º dia da menstruação,
- No caso de ser colocado noutro dia do ciclo deve excluir-se uma possível gravidez e torna-se necessário usar o preservativo durante os 7 dias a seguir à colocação, de forma a evitar o risco de gravidez.
- Este método também pode ser usado após o parto.


Vantagens
-
A mulher não tem que pensar diariamente em tomar a pílula ou usar outro método contraceptivo mais sujeito a esquecimentos;
- Ao contrário da pílula, a hormona presente no implante não necessita de ser absorvida pelo aparelho digestivo, uma vez que é libertada na corrente sanguínea, o que po
ssibilita que ela seja eficaz mesmo nas situações de vómitos ou diarreia;
- É um método reversível, ou seja, a mulher pode engravidar se assim o desejar logo após retirar o implante. Esta decisão pode ser tomada em qualquer altura.



Desvantagens

- Como o implante não contém estrogénios, os períodos menstruais são irregulares: podem deixar de existir ou surgirem perdas escassas mas frequentes. Este efeito do implante é norm
al e não prejudica a saúde da mulher;
- Não protege das infecções sexualmente transmissíveis. protege-te destas infecções usando o PRESERVATIVO FEMININO ou o MASCULINO


É importante saber:

- Quando não é utilizado nenhum método contraceptivo, em 100 mulheres, cerca de 80 a 90 engravidam no espaço de um ano;

- Alguns medicamentos podem interferir com o implante, diminuindo a eficácia da hormona nele contida, nomeadamente os medicamentos para a epilepsia e para a tuberculose e alguns medicamentos utilizados nas medicinas alternativas.
Sempre que o médico prescrever um medicamento deves informá-lo que usas o implante contraceptivo.



Adaptado de :

APF (nd). Implante Contraceptivo (folheto informativo da APF)



_________________________ Vânia Coimbra (enfermeira ESMO; Equipa do GASJ)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

QUANDO SE DEVE IR A UMA CONSULTA GINECOLÓGICA?

A consulta ginecológica faz parte da rotina de cuidados de saúde

de qualquer mulher.

É um espaço em que podes tirar dúvidas,

aprender a cuidar de ti e

realizar o exame ginecológico.


Qualquer mulher pode ir a uma consulta de ginecologia,

independentemente da sua idade.



Quando é que a mulher deve ir a uma consulta ginecológica?



  • Regularmente, mesmo que nunca tenha tido relações sexuais, para prevenção das doenças específicas da mulher;


  • Quando decidir iniciar as relações sexuais, a mulher deve ir anualmente a uma consulta onde poderá discutir a contracepção e iniciar o exame de rastreio de possíveis infecções do colo do útero;


  • Quando existem alterações nos ciclos menstruais, na palpação da mama ou nas características das secreções vaginais (corrimento);


  • Quando aparecem caroços, vermelhidão, comichão ou ardores na área genital ou nódulos nas mamas;


  • Quando notar alterações físicas que indiquem estar a aproximar-se da menopausa.


O que é o exame ginecológico?




  • Existem muitas ideias feitas sobre o exame ginecológico que estão na origem da ansiedade e do medo com que muitas mulheres encaram a ida à consulta e são também o motivo que leva algumas a adiar ou a desistir de realizar este exame.


  • É um exame preventivo, indolor, muito simples de realizar e que tem salvo a vida a milhares de mulheres. Pode causar algum desconforto, principalmente se a mulher estiver ansiosa e contrair os músculos da vagina.


  • Para que se sinta tranquila, a mulher pode conversar com a equipa de saúde sobre todas as suas dúvidas e receios e pedir-lhe que explique como vai ser realizado o exame.


  • Pode ir acompanhada à consulta com alguém que lhe transmita confiança, se achar que assim se vai sentir melhor.

Na consulta ginecológica é realizado o exame ginecológico e


é feita a palpação da mama para verificar a existência ou não de anomalias.



Durante o exame ginecológico


São observados os órgãos genitais externos (monte de vénus, grandes e pequenos lábios, clitóris, entrada da vagina e o períneo - região entre a vagina e o ânus).


É a altura de referir qualquer sintoma ou dúvida que tenha acerca do feitio ou do tamanho desses órgãos.


É observada a cavidade vaginal e o colo do útero através do uso de um espéculo.


Este instrumento, ao ser introduzido na vagina afasta as suas paredes permitindo a observação de toda a cavidade vaginal e do colo do útero.


Durante esta observação, é realizada uma citologia do colo do útero (Papanicolau) introduzindo-se uma pequena escova que, ao ser encostada ao colo, colhe algumas células para análise.


Esta recolha além de ser fácil e não causar qualquer tipo de dor, é muito importante para a prevenção do cancro do colo do útero.


Após retirar o espéculo é realizado o exame bimanual - são introduzidos 2 dedos na vagina enquanto a outra mão pressiona o abdómen, palpando o útero e as áreas anexiais (trompas e ovários).


Se a mulher nunca teve relações sexuais, o exame ginecológico consiste na observação dos órgãos genitais externos, palpação da mama e abdómen.


No entanto, caso a mulher o deseje ou caso seja necessário estudar as queixas apresentadas, pode ser realizado o exame ginecológico, utilizando-se um espéculo mais estreito.


As paredes da vagina, como têm bastante elasticidade, adaptam-se perfeitamente ao espéculo, pelo que este exame não causa dor.


A consulta ginecológica pode ser realizada:




  • Centro de Saúde


  • Hospital


  • Clínica Privada ou Consultório Médico


  • GASJ


É importante saber que as consultas ginecológicas são absolutamente confidenciais, isto é, tudo o que é conversado fica entre ti e a equipa que te acompanha.


Assim, este pode ser o momento ideal para esclarecer dúvidas sobre as relações sexuais, as infecções sexualmente transmissíveis, o corpo, as dificuldades no relacionamento sexual, a escolha do método contraceptivo, etc.



A observação ginecológica deve ser encarada como uma rotina médica, útil e necessária.



Para mais informações:




  • Gabinete de Atendimento à Saúde Juvenil (GASJ)


  • Equipa de Saúde do teu Centro de Saúde


  • Consultas de Planeamento Familiar


  • Sexualidade em Linha: 808 222 003

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Fonte: APF. Consulta Ginecológica - Follheto informativo13.


Postado por: Sónia Soares

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ponto P - Por ti, para ti...



O Ponto P e a Escola de Hotelaria e Turismo de Santa Maria da Feira, têm o prazer de convidar a estar presente no Cocktail Ponto P, no dia 07 de Maio, das 17h00 às 18h00, na Praça de Armas do Castelo de Santa Maria da Feira.



Este evento será apadrinhado por Miss Sheila e DJ Meko e tem como objectivo estreitar relações e promover acções de cooperação entre o Ponto P e proprietários de bares e discotecas do Concelho.



Aparece! Este evento é por ti e para ti!!!









____Sónia Soares____

quarta-feira, 2 de março de 2011

O QUE É A CONTRACEPÇÃO ORAL DE EMERGÊNCIA?

O que é a contracepção de emergência?

A contracepção de emergência mais utilizada, mais conhecida como “pílula do dia seguinte” consiste na toma de uma pílula com progestagénio (hormona).




Em que situações se pode tomar esta pílula?

A pílula do dia seguinte pode ser tomada nas seguintes situações:

- Após teres tido relações sexuais desprotegidas (não tomavas a pílula nem usaste preservativo);
- Se te esqueceste de tomar a pílula habitual;

- Se o método habitual falhou (exº o preservativo rompeu ou deslizou).

Como actua a contracepção oral de emergência?

O modo preciso de acção é desconhecido, mas provavelmente está relacionado com a inibição do transporte do ovo, ovulação e implantação.

É eficaz?

O risco normal de engravidar, após um único acto sexual, independentemente do dia do ciclo é de 2-4%. Este risco aumenta até 30% nos dias próximos da ovulação. A contracepção oral de emergência previne 25% das gravidezes, se tomares a pílula nas primeiras 24 horas após a relação sexual desprotegida, reduzindo-se a sua eficácia para 58% às 72 horas, e pode ainda existir algum benefício até ao 5º dia, após o acto sexual.


Como usar?

Esta pílula deve ser tomada logo que possível, após o acto sexual.
Informações muito importantes:

- O próximo período pode vir mais cedo ou atrasar;
- Deves fazer um teste de gravidez se o próximo período menstrual tiver um atraso superior a 7 dias;

- Deves dirigir-te imediatamente ao Hospital se tiveres dores de barriga fortes.


Quais os efeitos secundários?

A contracepção oral de emergência pode causar enjoos, hemorragias irregulares e dor de barriga ligeira a moderada.


Onde posso adquirir a contracepção oral de emergência?

Esta pílula está disponível gratuitamente aqui no GASJ. Embora o dia de atendimento seja à 4ª feira à tarde, nestas situações atendemos noutro dia. Ao fim-de-semana podes recorrer a uma farmácia.


Mas não te esqueças:

A contracepção oral de emergência deve ser utilizada com cautela! Não te esqueças que apenas o preservativo previne doenças!


Aconselha-te connosco, somos uma equipa jovem, onde as informações que nos deres são confidenciais.





Sónia Soares, Enfª Especialista em Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica


Bibliografia
Reilly et al. Ginecologia e Obstetrícia. 2005. p.160-162

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

As diferenças e semelhanças entre rapazes e raparigas


São inúmeras as diferenças entre os adolescentes no que se refere às suas necessidades e experiências sexuais. As experiências amorosas, as preocupações consigo próprios e os modos de encarar o seu desenvolvimento sexual variam imenso de adolescente para adolescente.
A nível individual, cada rapaz e rapariga modela a sua própria sexualidade. Desejos, necessidades, experiências e aprendizagens são ingredientes da sua vida sexual individual. Por outro lado, os papéis sexuais expressam-se de modo diferente nos rapazes e nas raparigas, e isso desde a nascença.
Encarar o próprio corpo envolve sentimentos diferentes para rapazes e raparigas.



2. O que é que rapazes e raparigas têm em comum?

Se pensares no teu grupo de amigos/as, onde se encontram misturados rapazes e raparigas aproximadamente da mesma idade, verás que existe uma enorme diversidade de actividades, experiências e expectativas no campo da sexualidade e das relações íntimas.
No entanto, possuem em comum o desenvolvimento gradual e ordenado da sua sexualidade, isto é, ao longo dos vários estádios de desenvolvimento na adolescência dá-se uma maturação gradual, tanto a nível físico quanto psicológico, comum quer a rapazes quer a raparigas.
Por outro lado, no decorrer de todo este processo de desenvolvimento, rapazes e raparigas têm ideias comuns acerca do estabelecimento de relações íntimas. Basicamente, partilham as mesmas perspectivas quanto ao seu desenvolvimento sexual.
Na verdade, rapazes e raparigas têm uma vasta gama de preocupações ao longo do seu desenvolvimento sexual. Uma das preocupações comuns a raparigas e rapazes é saber como aproximar-se do(a) outro(a), como dizer a alguém que gosto dele(a)?
Os rapazes e raparigas preocupam-se com as intenções de fazer amor, ou seja, como é que eu lhe digo que gostaria de fazer amor com ele(a), preocupam-se com o seu funcionamento sexual, ou seja, será que vou ser capaz, será que ele(a) vai gostar?

A resposta a esta questão tem que estar, inevitavelmente, na experiência. Só através da experiência rapazes e raparigas poderão saber como actuar em determinada situação e, mais importante, saber o que esperar dessa situação.
Claro que apesar das preocupações poderem ser comuns, o modo como estas se manifestam é diferente entre rapazes e raparigas. É interessante, por exemplo, o facto de a maior parte das raparigas preferirem relacionar-se, tanto sexual como sentimentalmente, com rapazes mais velhos do que elas. Enquanto que os rapazes não procuram especialmente raparigas mais novas.
Não é muito claro porque é que isto acontece. Elas encaram os rapazes da mesma idade como infantis. Possivelmente será porque os interesses e o nível de experiência dos rapazes mais velhos se aproximam mais do seu próprio nível. Dizem sentir-se à vontade e mais seguras com rapazes mais velhos do que elas.
O importante é que tenhas a noção de que as capacidades para lidar com este tipo de situações se conquistam com a experiência. Deste modo, os “sucessos” nestas situações serão exemplos positivos para as vezes seguintes e os “fracassos” um sinal para tentar uma abordagem diferente da próxima vez.
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Para receberes o carinho, a atenção que desejas, tens que lutar por isso, pois as relações afectivas, quer sejam namoros, amizades ou encontros, não caem do céu como a chuva. Dependem de ti e da forma como te relacionas contigo próprio(a) e com aqueles que te rodeiam. E pode sempre acontecer que a pessoa de quem tu gostas não te corresponda. Todos nós, um dia, nos sentimos apaixonados ou gostámos de alguém que não tem o mesmo sentimento por nós.

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Fonte:

Publicado por Sónia Soares, Enfermeira da equipa do GASJ