"No âmbito de uma parceria realizada com a RTP durante o ano de 2012, a APF Norte deu apoio informativo/ pedagógico para a realização de um Projeto Piloto denominado SexTeen. Este surge da participação de jovens à Academia RTP com o intuito de produzir um programa que visa o mundo da sexualidade de uma forma clara e educativa, desmistificando mitos e respondendo às suas questões.
Neste sentido, foram elaborados alguns episódios com os seguintes temas: o Preservativo, a Pílula, a Primeira Vez, a Gravidez na Adolescência, a Menstruação e as IST's."
Podes consultá-los nos links abaixo:
Episódio 1: http://www.rtp.pt/play/p1110/e110949/sexteen
Episódio 2: http://www.rtp.pt/play/p1110/e111701/sexteen
Episódio 3: http://www.rtp.pt/play/p1110/e112338/sexteen
Episódio 4: http://www.rtp.pt/play/p1110/e113071/sexteen
sábado, 20 de abril de 2013
domingo, 27 de janeiro de 2013
O que é a Anorexia?
A Anorexia é uma doença que afeta pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade, ainda que seja mais comum nas adolescentes do sexo feminino.
Começa a existir uma obsessão pela perda de peso e toda a vida roda em torno desse objetivo. Estas dietas tornam-se muito rigorosas e podem começar a esconder a comida que na realidade é ingerida. Por exemplo, há pessoas que dizem que comem mais do que na verdade comem, cortam nas gorduras porque acham que estes alimentos são os responsáveis pelo aumento de peso. Depois a redução alimentar é alargada para alimentos essenciais até chegar à situação extrema onde, por exemplo, um iogurte ou uma maça infinitamente dividida constitui o único alimento de todo um dia inteiro.
Sem ter noção, as pessoas começam a apresentar um aspeto esquelético (magreza extrema), mas continuam a afirmar que se sentem demasiado gordas e na realidade olham para o espelho e vêm essa imagem de ti. Se a obsessão pela magreza começa por estar associada ao corpo em geral, passa mais tarde a estar centrada em certas partes do corpo, por exemplo, achar que está gorda porque a barriga das pernas ainda se nota nas calças.
O que é a Bulimia?
Na bulimia a pessoa sente uma vontade incontrolável de comer uma grande quantidade de alimentos com muitas calorias, num período curto de tempo, pelo menos durante três meses. Depois desta ingestão, existe um sentimento de culpa e para anular os efeitos no peso que comer de forma tão repentina pode provocar, são utilizados alguns comportamentos que anulem os efeitos desta alimentação e que compensem o aumento de peso que esta ingestão desapropriada vai provocar. Os comportamentos mais utilizados são provocar o vómito, abuso de laxantes, diuréticos ou outras medicações. É também uma caraterística da bulimia serem dedicadas uma série de rotinas diárias à perda de peso e uma preocupação muito grande, exagerada com a forma corporal. Por exemplo, há pessoas que não utilizam o vómito, mas sim fazem exercício físico excessivo ou jejum para compensarem a ingestão exagerada de alimentos.
Sinais de alerta
Numa primeira fase, pode parecer que a pessoa anda apenas preocupada, demasiado séria ou compenetrada, mas rapidamente se assiste a um afastamento do grupo de amigos e ao isolamento. Este é um dos primeiros comportamentos a ter em atenção!
Anorexia: perda significativa de muito peso; medo intenso de ganhar peso de novo; sentimento de ter excesso de peso e/ou continuação de uma dieta, sem razão; prática compulsiva de exercício físico; mudanças de humor ; períodos de hiperatividade; nas raparigas perda da menstruação e nos rapazes da capacidade de ereção; crescimento de pelos finos nos braços, pernas e em outras partes do corpo; queda de cabelo; mãos e pés frios; depressão, ansiedade, fraqueza, exaustão, tremores; obstipação; pele frágil e seca, manchas nas unhas.
Bulimia: arranjar desculpas para ir sempre à casa de banho depois das refeições; apresentar um inchaço anormal à volta dos maxilares; ter grandes variações de humor; comprar grandes quantidades de comida que rapidamente desaparecem; o peso apresentar oscilações, que podem não sair do normal; comer frequentemente grandes quantidades de comida de forma compulsiva; utilizar com frequência e em excesso diuréticos e laxantes; inexplicável desaparecimento de comida em casa ou no local de residência.
Tratamento
A ajuda, principalmente a ajuda especializada é muito importante. O tratamento é um processo longo e construído em pequenas etapas.
Depois de confrontada, a pessoa pode demonstrar uma certa resistência ao tratamento ou a aceitar o problema. Estas reações podem variar desde tomar uma posição defensiva ou furiosa, demonstrar vergonha mas também sentir-se aliviada por alguém lhe oferecer ajuda. Importante é reforçar que existe uma preocupação muito grande e verdadeira com o bem-estar e que, de facto, existe um problema.
Os amigos, os professores e a família podem ajudar, estando atentos e apoiando, mas sem pressionarem de mais ou sem estarem sempre centrados nos problemas com a alimentação.
Gestos tão simples como a ajuda na marcação de uma consulta ou o acompanhamento
numa ida ao médico ou ao psicólogo podem, no princípio, causar algum medo ou intimidação, mas são essenciais para o sucesso do tratamento.
Com um acompanhamento apropriado, viver bem e de forma saudável é possível!
Links importantes:
Associação dos Familiares e Amigos dos Anoréticos e Bulímicos
Fonte:
http://afaab.org/index.php?secid=1 http://familia.sapo.pt/adolescente/comportamento/996243.html
http://www.aena.pt/bibliotecas/images/stories/PDF/dossieranorexiabulimia.pdf http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0560.pdf
http://pt.shvoong.com/social-sciences/psychology/1670587-que-%C3%A9-bulimia/#ixzz2Cb01kxP2
A Anorexia é uma doença que afeta pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade, ainda que seja mais comum nas adolescentes do sexo feminino.
Começa a existir uma obsessão pela perda de peso e toda a vida roda em torno desse objetivo. Estas dietas tornam-se muito rigorosas e podem começar a esconder a comida que na realidade é ingerida. Por exemplo, há pessoas que dizem que comem mais do que na verdade comem, cortam nas gorduras porque acham que estes alimentos são os responsáveis pelo aumento de peso. Depois a redução alimentar é alargada para alimentos essenciais até chegar à situação extrema onde, por exemplo, um iogurte ou uma maça infinitamente dividida constitui o único alimento de todo um dia inteiro.
Sem ter noção, as pessoas começam a apresentar um aspeto esquelético (magreza extrema), mas continuam a afirmar que se sentem demasiado gordas e na realidade olham para o espelho e vêm essa imagem de ti. Se a obsessão pela magreza começa por estar associada ao corpo em geral, passa mais tarde a estar centrada em certas partes do corpo, por exemplo, achar que está gorda porque a barriga das pernas ainda se nota nas calças.
O que é a Bulimia?
Na bulimia a pessoa sente uma vontade incontrolável de comer uma grande quantidade de alimentos com muitas calorias, num período curto de tempo, pelo menos durante três meses. Depois desta ingestão, existe um sentimento de culpa e para anular os efeitos no peso que comer de forma tão repentina pode provocar, são utilizados alguns comportamentos que anulem os efeitos desta alimentação e que compensem o aumento de peso que esta ingestão desapropriada vai provocar. Os comportamentos mais utilizados são provocar o vómito, abuso de laxantes, diuréticos ou outras medicações. É também uma caraterística da bulimia serem dedicadas uma série de rotinas diárias à perda de peso e uma preocupação muito grande, exagerada com a forma corporal. Por exemplo, há pessoas que não utilizam o vómito, mas sim fazem exercício físico excessivo ou jejum para compensarem a ingestão exagerada de alimentos.
Sinais de alerta
Numa primeira fase, pode parecer que a pessoa anda apenas preocupada, demasiado séria ou compenetrada, mas rapidamente se assiste a um afastamento do grupo de amigos e ao isolamento. Este é um dos primeiros comportamentos a ter em atenção!
Anorexia: perda significativa de muito peso; medo intenso de ganhar peso de novo; sentimento de ter excesso de peso e/ou continuação de uma dieta, sem razão; prática compulsiva de exercício físico; mudanças de humor ; períodos de hiperatividade; nas raparigas perda da menstruação e nos rapazes da capacidade de ereção; crescimento de pelos finos nos braços, pernas e em outras partes do corpo; queda de cabelo; mãos e pés frios; depressão, ansiedade, fraqueza, exaustão, tremores; obstipação; pele frágil e seca, manchas nas unhas.
Bulimia: arranjar desculpas para ir sempre à casa de banho depois das refeições; apresentar um inchaço anormal à volta dos maxilares; ter grandes variações de humor; comprar grandes quantidades de comida que rapidamente desaparecem; o peso apresentar oscilações, que podem não sair do normal; comer frequentemente grandes quantidades de comida de forma compulsiva; utilizar com frequência e em excesso diuréticos e laxantes; inexplicável desaparecimento de comida em casa ou no local de residência.
Tratamento
A ajuda, principalmente a ajuda especializada é muito importante. O tratamento é um processo longo e construído em pequenas etapas.
Depois de confrontada, a pessoa pode demonstrar uma certa resistência ao tratamento ou a aceitar o problema. Estas reações podem variar desde tomar uma posição defensiva ou furiosa, demonstrar vergonha mas também sentir-se aliviada por alguém lhe oferecer ajuda. Importante é reforçar que existe uma preocupação muito grande e verdadeira com o bem-estar e que, de facto, existe um problema.
Os amigos, os professores e a família podem ajudar, estando atentos e apoiando, mas sem pressionarem de mais ou sem estarem sempre centrados nos problemas com a alimentação.
Gestos tão simples como a ajuda na marcação de uma consulta ou o acompanhamento
numa ida ao médico ou ao psicólogo podem, no princípio, causar algum medo ou intimidação, mas são essenciais para o sucesso do tratamento.
Com um acompanhamento apropriado, viver bem e de forma saudável é possível!
Links importantes:
Associação dos Familiares e Amigos dos Anoréticos e Bulímicos
Fonte:
http://afaab.org/index.php?secid=1 http://familia.sapo.pt/adolescente/comportamento/996243.html
http://www.aena.pt/bibliotecas/images/stories/PDF/dossieranorexiabulimia.pdf http://www.psicologia.pt/artigos/textos/A0560.pdf
http://pt.shvoong.com/social-sciences/psychology/1670587-que-%C3%A9-bulimia/#ixzz2Cb01kxP2
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Homossexualidade:
Homossexualidade:
“Não existe preconceito pior do que o de acreditar não ter preconceitos” (Bobbio, 2002)
A adolescência é uma fase da tua vida em que muitas mudanças ocorrem e é muitas vezes vivida com conflitos, pressões e questões a resolver. Uma delas, a identificação com a orientação sexual, é um dos marcos ESSENCIAIS para a passagem à vida adulta. Antes de mais, se decidires assumir-te como homossexual (gay ou lésbica) ou bissexual é necessário que estejas completamente seguro da tua orientação sexual. Pensa se tens mesmo a certeza desta opção porque ao falares do assunto com alguém, se não estiveres seguro da tua escolha, vai ser mais difícil para ti e para com quem fores falar. Apesar de esta ser uma experiência diferente para cada um, devido a estereótipos (ideias erradas sobre algum assunto) que ainda existem na sociedade, este pode ser um período difícil da tua vida. Acontece frequentemente acharem que estão a dececionar os outros, em particular, os pais ou pensarem que se podem estar a afastar da “maioria” ao assumirem-se como homossexuais ou bissexuais. Nesta fase, há pessoas que se sentem desamparadas e sem procurarem a ajuda da família e amigos, podem comprometer a saúde física e psicológica, baixar a autoestima, o rendimento escolar ou até, em alguns casos, pensarem em suicídio. Para além dos amigos, procura a tua família ou alguém de confiança para desabafares, para ser o teu confidente, não só se tiveres que enfrentar estereótipos ou discriminação, mas em qualquer momento da tua vida. Procura alguém em quem confies e que te possa ajudar ou esclarecer, no caso de teres alguma dúvida, algum problema ou simplesmente para partilhar algo. Para isso, precisa de ser uma pessoa com uma mente aberta e que te compreenda. Os amigos e família são muito importantes! Por isso, nunca te esqueças… «A família, “de sangue ou não”, é um grupo muito especial. É nela que construímos o nosso bem mais precioso: as nossas ligações de afeto entre pais, filhos e irmãos. Todos temos uma necessidade especial, que é a necessidade de pertencer. Precisamos de ter algum laço afetivo com alguém, seja este alguém um companheiro ou uma companheira, um filho, um amigo, um parente; seja com quem for, precisamos de ter uma ligação que nos faça pertencer!» (Ferrari, Carvalho, 2011). Mais do que uma opção, a homossexualidade é uma forma de realização pessoal.
Por isso, o preconceito é sempre destrutivo, seja para quem for e em que situação for!
Podes também vir falar connosco, às quartas-feiras, no Centro de Saúde de Santa Maria da Feira, das 14 às 18:00h.
Links importantes
Associação de Jovens Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros
http://portugalgay.pt/assumir/index.asp?2
Fonte: Bobbio (2002); Ferrari, Carvalho, (2011); http://www.psicologia.pt/artigos/ver_opiniao.php?codigo=AOP0278; Silva (2012); Silva(2011)
“Não existe preconceito pior do que o de acreditar não ter preconceitos” (Bobbio, 2002)
A adolescência é uma fase da tua vida em que muitas mudanças ocorrem e é muitas vezes vivida com conflitos, pressões e questões a resolver. Uma delas, a identificação com a orientação sexual, é um dos marcos ESSENCIAIS para a passagem à vida adulta. Antes de mais, se decidires assumir-te como homossexual (gay ou lésbica) ou bissexual é necessário que estejas completamente seguro da tua orientação sexual. Pensa se tens mesmo a certeza desta opção porque ao falares do assunto com alguém, se não estiveres seguro da tua escolha, vai ser mais difícil para ti e para com quem fores falar. Apesar de esta ser uma experiência diferente para cada um, devido a estereótipos (ideias erradas sobre algum assunto) que ainda existem na sociedade, este pode ser um período difícil da tua vida. Acontece frequentemente acharem que estão a dececionar os outros, em particular, os pais ou pensarem que se podem estar a afastar da “maioria” ao assumirem-se como homossexuais ou bissexuais. Nesta fase, há pessoas que se sentem desamparadas e sem procurarem a ajuda da família e amigos, podem comprometer a saúde física e psicológica, baixar a autoestima, o rendimento escolar ou até, em alguns casos, pensarem em suicídio. Para além dos amigos, procura a tua família ou alguém de confiança para desabafares, para ser o teu confidente, não só se tiveres que enfrentar estereótipos ou discriminação, mas em qualquer momento da tua vida. Procura alguém em quem confies e que te possa ajudar ou esclarecer, no caso de teres alguma dúvida, algum problema ou simplesmente para partilhar algo. Para isso, precisa de ser uma pessoa com uma mente aberta e que te compreenda. Os amigos e família são muito importantes! Por isso, nunca te esqueças… «A família, “de sangue ou não”, é um grupo muito especial. É nela que construímos o nosso bem mais precioso: as nossas ligações de afeto entre pais, filhos e irmãos. Todos temos uma necessidade especial, que é a necessidade de pertencer. Precisamos de ter algum laço afetivo com alguém, seja este alguém um companheiro ou uma companheira, um filho, um amigo, um parente; seja com quem for, precisamos de ter uma ligação que nos faça pertencer!» (Ferrari, Carvalho, 2011). Mais do que uma opção, a homossexualidade é uma forma de realização pessoal.
Por isso, o preconceito é sempre destrutivo, seja para quem for e em que situação for!
Podes também vir falar connosco, às quartas-feiras, no Centro de Saúde de Santa Maria da Feira, das 14 às 18:00h.
Links importantes
Associação de Jovens Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros
http://portugalgay.pt/assumir/index.asp?2
Fonte: Bobbio (2002); Ferrari, Carvalho, (2011); http://www.psicologia.pt/artigos/ver_opiniao.php?codigo=AOP0278; Silva (2012); Silva(2011)
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